quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

4 lições do filme: O Lobo de Wall Street

Antes de mais nada eu gostaria de comentar que o que apresento nesse post é a minha visão do filme e o que tirei de positivo de toda a história apresentada, O Lobo de Wall Street em alguns momentos me deixava muito animado e em outros momentos reflexivo. Não quero aqui fazer uma crítica profunda e nem entrar em detalhes do filme para não "ferrar" com aqueles que ainda não tenham assistido.

Resumindo, o filme mostra o repentino crescimento de um jovem ambicioso e que tinha a sua frente uma "oportunidade" de negócio que aliada a sua facilidade em vendas lhe rendeu alguns milhões de dólares. Regado a drogas, sexo e bebidas o novo milionário Jordan Belfort faz o seu império crescer cada vez mais, até que o destino trata de lhe mostrar o outro lado da vida.

Leornado DiCaprio, vivendo Jordan Belfort em sua ascensão.

Sem enrolação, apresento abaixo algumas lições que retirei do longa, O Lobo de Wall Street:



Explore os seus pontos fortes

O que mais Jordan faz do que explorar e compartilhar o seu principal conhecimento? O lobo, assim como era apelidado Jordan Belfort, era um exímio vendedor, tinha facilidade para persuadir e convencer seus clientes e além disso, ensinava seus funcionários como eles deveriam agir, mesmo que os mesmos já tivessem alguma experiência na área. Em um cena do filme, ainda no início da carreira, Jordan deixa todos os seus colegas de trabalho paralisados com o discurso utilizado para influenciar a decisão de compra de um "cordeiro".

Explore os seus pontos fortes e caso tenha dificuldade em vendas e relacionamentos, pense em colocar o assunto em pauta, Jordan é o exemplo claro de que esse conhecimento pode fazer muita diferença.


Forme um time

O lobo por consequência da habilidade nos relacionamentos, também era um líder nato. Assim que decidiu abrir o seu próprio negócio, junto com o seu sócio e seguidor Donnie, convidou vendedores conhecidos para formar o seu time inicial. Jordan os ensinou sobre o mercado, técnicas de persuasão e até criou um tipo de script para auxiliá-los nos contatos com os potenciais clientes, além disso, ele reconhecia o trabalho dos funcionários e em contrapartida tinha os resultados esperados.

Para alcançar seus objetivos, tenha ao seu lado pessoas que incentivem ou até mesmo o auxiliem na realização e lembre-se de reconhecer de forma sincera e justa os que ajudaram em prol desta meta.


Trabalhe, mas saiba aproveitar a vida 

Como já dito no início do texto, Jordan vivia regado a drogas, sexo e bebidas, mais do que isso, ele assumia ser viciado nos três. Em vários momentos do filme os personagens encontram-se em festas e encontros, há uma passagem em especial onde Jordan concede uma "puta" festa no escritório para seus funcionários, com bebida, banda e até mesmo prostitutas, tudo isso porque eles fizeram o dever de casa.

A mensagem aqui não é para fazermos o mesmo, e sim de que nosso trabalho e luta para o alcance dos objetivos deve ter em contrapartida momentos que nos tragam satisfação e prazer, uma prática interessante nesse ponto é de atrelar um determinado momento de satisfação como recompensa na conclusão de um objetivo, por exemplo, uma pessoa que gosta de carros/automobilismo pode se presentear com o aluguel de um carro de luxo durante o final de semana ou uma corrida de kart, caso consiga bater seu objetivo financeiro do semestre.


Tenha um mentor e forme um sucessor


Quando Jordan chegou em Wall Street ele estava perdido com tanta novidade, mas logo ele encontrou alguém para orientá-lo. Mesmo com toda sua loucura, Mark Hanna se tornou seu mentor e o ensinou coisas importantes e outras não tão importantes assim, de qualquer forma ele contou com ajuda de um dos melhores profissionais que estavam a sua volta, o que o ajudou tempos depois. Assim como Mark, Jordan compartilhou conhecimento com seu sócio e fez dele seu sucessor, fiel braço direito, Donnie, como forma de gratidão estava sempre ao seu lado, mesmo quando tudo estava de mal a pior.

Se você não tem o privilégio de ter um mentor, apegue-se aos livros, leia biografias de pessoas que deixaram sua marca nesse mundo, você irá encontrar várias pessoas para se espelhar, só não esqueça de compartilhar seu aprendizados.


"Não importa o que você fez no passado, você não é seu passado, vocês é a soma dos recursos e as habilidades que você aprendeu com ele. E isso é a base para qualquer mudança. "
Frase do verdadeiro Jordan Belfort, utilizada no filme.



4 comentários:

  1. Acho legal textos como este que vc escreveu, muitas coisas no fundo, bem no fundo, são verdades. Mas tenho uma leve sensação que não se aplica a maioria das pessoas. Já teve sensação parecida? Exatamente por este motivo não tenho vontade de assistir este filme.
    will

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    1. Obrigado Will.

      Sim, já senti isso também. Temos que tentar buscar alternativas pra aquilo que não esteja a nosso alcance certo? Como por exemplo no tópico sobre o mentor, quando não temos alguém próximo que nos inspire, podemos buscar essa inspiração em algumas leituras.

      A chave é encontrar essa solução, em alguns casos não é fácil e desanimamos.

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    2. Leituras me inspiram muito: identifiquei-me com Liesel, personagem principal de "A menina que roubava livros". O que acho é que a mídia passa de diversas formas imagens que resultam em consumo: compre e seja feliz. Para participar do consumo vc deve ser uma pessoa de sucesso, ou seja, salário mais alto possível. Se o salário não for condizente com as necessidades de consumo que a pessoa acha que tem (ou o que o seu meio de convivência fecha como sendo o necessário) ela corta nas necessidades básicas, parte para o endividamento ou reforça as aparências. Vide facebook = vida de faz de conta. Moro perto de duas favelas, o que conheço de mulher que recebe pensão para filho e gasta com roupa não tá escrito.
      Tento viver uma vida diferente, mas é f**a, não conheço ninguém próximo que pense como eu. Até com minha esposa é difícil: ela quer comprar, eu imponho limites fortes, vez por outra temos discussões sobre o que é necessário e o que podemos abrir mão.

      Voltando ao filme, e contrariando o ditado: beleza põe a mesa. É crescente o número de pesquisas que apontam que pessoas bonitas ganham mais, tem mais chance de conseguir o primeiro emprego, garçom (nete) ganham mais e melhores gorjetas - passou na Globo dias atrás... e eu não faço parte deste time. Tudo o que consegui foi por competência e suor. É triste, algo meio Pobreta, mas é o que percebo. Por isso não tenho interesse neste tipo de filme.
      Minha noção de felicidade é outra.
      Will

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  2. Desnecessário seu comentário,vc parece ser bem baixa!

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